Deve-olhar pelos canto pelas quinas
pelas trilhas e retinas
pela alma e pela cor
pelo trauma e o pudor
Deve-se orar pelos prantos
pelos tantos e quantos
pelas intrigas, pelas feridas
entre becos e avenidas
Deve-se amar pela causa
pela duvida e desgraça
entre poréns e entretantos
pelo se e o apesar de
e sem medir o tanto
deve-se estar mesmo não querendo
mesmo não vivendo
mesmo esquecendo
Deve lembrar, mesmo doendo
Pode sangrar, mesmo ninguém vendo.
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