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segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

A gente nasce, a gente cresce, as vezes nem reproduzimos e morremos.

Semblante de um cavalo velho, triste, recalcado e abandonado numa noite chuvosa no meio da cidade grande. Um grande buraco se faz, não tenho amigos, não tenho família, não tenho nem a mim mesma. Vago devagar, vago por vagar, vago pois há vaga, vagando por obrigação. Outros vagam por escolha mas eu não tenho escolha. Escolhas não me faltam, mas eu não tenho opção. Opções existem várias, mas eu não tenho vontade. Vontade eu tenho, só não é a minha. Me deram.
Passei uma semana lutando contra a morte, agora vou me aliar à vida.

4 comentários:

Gean Neide Andrade disse...

iurneEstou a distancia de um telefone, me ligue quando se sentir só ou precisar de ajuda para andar. Eu te amo.

Nariz de joelho

Robson disse...

A simplicidade e a profundidade de suas palavras me assustam, menos pelo conteúdo do que pela florescência de sua idade. É impressionante a afinação das suas expressões com a essência do sentimento que vive. É a propria manifestação do dizer como se emanassem do real. Parabéns Malu! Continue assim. Conte conosco, se pudermos ajudar. Abraços, Robson Andrade

Daniel Dantas Lemos disse...

Malu no auge de seus 15 anos tem palavras que muitos em avançada idade não tem. Que orgulho de vc priminha! Estou por aqui para o que precisar, viu? Se quiser fugir eu tb tou aqui ; ) Fica com o Pai, que em meio a tanta dor nos oferece um colo de consolo e Paz.

Daniel Dantas Lemos disse...

Esse comentário aí em cime êh meu! Kênia